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Especialista aponta que a sustentabilidade ganha cada vez mais relevância na decisão de compra dos consumidores
Investir em negócios sustentáveis não é apenas uma escolha ética, mas também uma demanda do consumidor que gera oportunidades para empreendedores e investidores.
Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 98% dos brasileiros associam o consumo excessivo de recursos naturais às mudanças climáticas, comprovando que negócios sustentáveis são a preferência do consumidor.
Em contrapartida, exigem que as empresas avaliem e adotem novas práticas e se preparem para transformar seus modelos de negócios de forma efetiva e rápida.
Para o especialista Vinicius Barreto, vice-presidente da vertical de Scale Up do Ecossistema 300 Franchising, a sustentabilidade ganha cada vez mais relevância na decisão de compra dos consumidores.
“Empresas com práticas ambientalmente responsáveis e socialmente justas têm conquistado a preferência no mercado, exigindo dos empreendedores a reavaliação de seus processos e modelos de negócios”, comenta.
Quando Yuri Verçosa projetou a Foz Sustentável, ele tinha em mente criar um modelo de negócio que contribuísse para a preservação do recurso mais valioso do planeta, a água, e que ao mesmo tempo impactasse na vida das pessoas e no meio ambiente, deixando um legado para as gerações futuras.
Assim, a empresa nasceu em 2014.
“Oferecemos ao mercado uma proposta inovadora de projetos de sustentabilidade para resolver o problema do desperdício de água no Brasil.
Por meio de nossas tecnologias, já proporcionamos mais de R$ 20 milhões economizados nas contas de água, e uma economia de 2 bilhões de litros de água para empresas de diversos segmentos como resorts e hotéis, escolas, hospitais, indústrias, órgãos públicos, faculdades, academias, além de condomínios residenciais”, diz o CEO da Foz Sustentável.
O meio ambiente também foi a motivação empreendedora para Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+, rede de energias renováveis que oferece soluções voltadas para a geração de energia distribuída, cuja contribuição sustentável vem do sol.
“Em um cenário de mudanças climáticas e demandas maiores por produção eficiente, o investimento em energias renováveis se torna ainda mais importante.
A energia solar já é a segunda maior fonte de energia no Brasil em potência instalada, quase 19% do total, ficando atrás apenas da energia hidrelétrica”, explica o executivo.
Segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o país tem uma irradiação solar de 5.153 WH/M², o que o torna ideal para a captação de energia fotovoltaica.
“São usinas que não agridem o meio ambiente e ao mesmo tempo oferecem um recurso abundante e infinito, que é o sol.
Além de ser uma energia limpa, ela tem a capacidade de atrair novos investimentos para o Brasil com um custo interessante para atender, por exemplo, quem produz insumos em que a base é a energia”, completa Bourscheidt.
A sustentabilidade também é destaque na hora de lavar e secar na Lavô, maior rede de lavanderias self-service do país.
Angelo Max Donaton, CEO da empresa, explica que os equipamentos consomem apenas 2 watts por ciclo, contra 9 watts da máquina doméstica, e o consumo de água também é menor, 56 litros por lavagem, enquanto em casa este gasto pode chegar a 190 litros.
“Isso tudo por ciclos a partir de R$16, o que traz para o consumidor final também uma redução de custos.
Outra prática adotada por nós é o investimento em energia solar e cerca de 15% das unidades já aderiram ao plano por assinatura.
Com isso, nossos franqueados ganham um desconto em média de 12% da tarifa”, afirma o executivo.
Como ser mais sustentável do que uma empresa que não usa água para fazer lavagem?
Essa é a proposta inovadora da microfranquia de limpeza a seco de veículos, a KoalaCar, nome inspirado no coala, animal que não bebe água e se hidrata apenas das plantas.
“Numa lavagem convencional, consome-se mais de 300 litros de água, mas com os produtos da empresa, esse número é zero”, explica Marco Lisboa, CEO e fundador da companhia.
As tendências do setor de beleza também estão se moldando com práticas inovadoras e uma crescente consciência sobre sustentabilidade.
Os consumidores, cada vez mais informados, buscam produtos que respeitem não apenas a pele, mas também o meio ambiente e a sociedade.
Isso leva as marcas a adaptarem suas ofertas para atender a essas necessidades emergentes.
“Assim como as tecnologias verdes, como soluções de energia solar e sistemas de economia de água, estão se tornando essenciais no dia a dia das pessoas, a demanda por produtos e serviços orgânicos e naturais, que são mais seguros tanto para os consumidores quanto para o planeta, estão em alta no mercado de beleza”, diz Vinicius Barreto.
É o caso da Yes! Cosmetics. Desde que começou o negócio, há mais de 20 anos, Cândido Espinheira, sócio-fundador e CEO da marca, diz que ela nasceu com DNA sustentável, dando prioridade a produtos veganos.
“Nunca fizemos testes em animais, mas alguns produtos tinham origem animal, como sebo de boi em sabonetes, por exemplo, e agora são todos feitos de óleos vegetais.
Além disso, adotamos a rastreabilidade das matérias-primas e o uso de embalagens feitas de papel proveniente de florestas de manejo sustentável”, revela.
Com o passar do tempo, as pessoas foram se conscientizando cada vez mais acerca do que consumiam, buscando itens naturais.
De acordo com a MarketGlass, o mercado global de cosméticos veganos deverá ultrapassar a marca de US$ 21 bilhões até 2027.
Atualmente, avaliado em US$ 15,1 bilhões, crescerá a uma taxa composta anual de 5,1% nos próximos sete anos.
“Somos uma empresa transparente, é importante acompanhar as tendências mundiais e implantar práticas ESG que contribuam de forma positiva socialmente.
Hoje, todos os itens do nosso portfólio são livres de parabenos e triclosan, substâncias que, apesar de autorizadas, podem apresentar riscos alergênicos”, completa Espinheira.
As tendências em sustentabilidade em 2025 estão se alinhando com a preocupação global em relação ao meio ambiente e à responsabilidade social.
“Ao escolher atuar nesse segmento, é importante se aprofundar no tema, fazer treinamentos e entender de fato as práticas sustentáveis, que são cruciais para garantir a implementação do negócios junto à gestão ambiental”, finaliza Barreto, especialista do Ecossistema 300 Franchising.
Fonte: Markable Comunicação