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Com o avanço da digitalização e o aumento do interesse por modelos de negócio mais flexíveis, as franquias home based e home office vêm ganhando força no Brasil.
Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), as microfranquias já representam 43% das redes associadas, sendo que 26% delas operam no formato home based, com crescimento de 13% entre 2021 e 2024.
No panorama geral, a participação dessas modalidades no sistema de franquias cresceu de 7,1% em 2020 para 14,8% em 2022.
A ABF Franchising Expo 2025 reforçou essa tendência, destacando o protagonismo das microfranquias e formatos enxutos, com investimentos acessíveis e estrutura simplificada — muitas vezes operadas diretamente de casa.
Apesar da atratividade, principalmente por demandarem baixo investimento inicial e menor custo operacional, esses modelos exigem um perfil de franqueado mais disciplinado, autônomo e adaptado ao trabalho remoto.
A avaliação é de Marcelo Cherto, CEO da Cherto Consultoria e referência no setor de franchising.
“Franquia home based e home office não são exatamente sinônimos.
No modelo home based, o franqueado realiza a parte administrativa em casa, mas precisa sair para executar o serviço ou entregar o produto.
Já no home office, tudo acontece dentro da própria residência, como em consultorias, marketing digital ou educação online”, explica Cherto.
Segundo o especialista, o perfil ideal para esse tipo de operação envolve autogestão, proatividade e foco em resultados, mesmo sem um chefe fisicamente presente.
“Quem opera de casa precisa pensar como dono o tempo todo, e não como um funcionário de si mesmo”, afirma.
Embora sejam uma boa porta de entrada para quem quer começar a empreender, as franquias home based e home office também exigem preparo técnico e emocional.
“Ter acesso a um modelo testado e a um suporte estruturado é uma vantagem, mas não elimina a necessidade de o empreendedor se capacitar.
Estudar gestão, marketing e vendas e participar dos treinamentos da franqueadora são aspectos indispensáveis, além de montar um espaço profissional dentro da própria casa”, aponta Marcelo.
“Não existe a melhor franquia do mercado, existe a melhor franquia para o seu perfil.
A dica é conversar com franqueados atuais e ex-franqueados para entender como é o suporte, os desafios reais e se, de fato, fariam o mesmo investimento novamente.”
Entre os pontos positivos estão menores custos fixos, flexibilidade de horários e mobilidade geográfica, o que atrai perfis que desejam conciliar o negócio com filhos, com os estudos ou com outros compromissos.
No entanto, Marcelo alerta para os riscos de isolamento, dificuldade em separar vida pessoal e profissional e limites para escalar o negócio dentro do home office.
“Alguns franqueados, ao longo do tempo, acabam sentindo falta de um ambiente com mais estrutura física ou equipe presencial. Sem essa pressão externa, a produtividade pode cair.”
Grande parte da estratégia comercial nesse modelo passa pelo marketing digital: redes sociais, campanhas segmentadas e parcerias locais.
Além disso, Cherto destaca que, dependendo do setor, o franqueado pode operar sozinho ou com apoio de terceiros, sempre respeitando as normas trabalhistas, inclusive dentro de casa.
“Na Cherto Consultoria, temos apoiado redes, que operam nesse modelo, a estruturar governança, processos e perfil de franqueado, desde o início.
Isso ajuda a evitar frustrações, tanto do franqueador, quanto do franqueado, e cria condições reais de escalabilidade”, afirma.
Fonte: Economidia