Com mercado em alta, Maria Brasileira acelera expansão e projeta novas unidades no Rio Grande do Sul

Setor de Limpeza e Conservação cresce 24% no estado, e rede aposta na força dos franqueados locais para ampliar a presença regional

Impulsionado pela forte demanda por serviços especializados e mudanças no comportamento do consumidor, o setor de franquias segue em crescimento no Brasil.

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), as redes faturaram R$ 65,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, uma alta de 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O segmento de Limpeza e Conservação liderou o desempenho com um avanço expressivo de 16,3%, puxado por fatores como a popularização das lavanderias de autosserviço, a busca por mais praticidade e a menor disponibilidade de mão de obra doméstica.

Na Região Sul, esse movimento tem sido ainda mais acelerado.

O faturamento do setor de Limpeza e Conservação chegou a R$ 84,4 milhões no primeiro trimestre, com destaque para o Rio Grande do Sul, onde o incremento foi de 24% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando R$ 24,9 milhões.

O cenário favorável tem incentivado a expansão da Maria Brasileira, maior rede de limpeza residencial e empresarial do país, que atualmente soma 132 unidades no Sul, sendo 46 apenas no estado, com a meta de abrir mais duas operações no estado até o final deste ano, nos municípios de Sapucaia do Sul e Marau.

“O Rio Grande do Sul é extremamente estratégico para a nossa marca.

Além de um mercado com demanda aquecida, a região tem um perfil muito engajado de franqueados, com uma rede que se apoia mutuamente, o que é um diferencial cultural muito forte por aqui”, afirma Juliana Pitelli, diretora de Expansão da Maria Brasileira.

Ela explica que o tipo de serviço mais procurado no estado é a limpeza pós-obra, principalmente a de vidros, em regiões litorâneas, o que demanda capacitação técnica e serviços mais especializados.

Esse perfil empreendedor e colaborativo se reflete no exemplo do casal Luiz Rudinei e Josiane Rodrigues, franqueados de Não-Me-Toque.

Em julho, eles completaram dez anos à frente da unidade.

Com pouco menos de 18 mil habitantes, o município foi um dos primeiros a receber a marca em cidades de menor porte, comprovando a capacidade de adaptação do modelo de microfranquia a diferentes realidades e sua força mesmo em regiões com baixa densidade populacional.

“No início, muitos duvidavam que uma franquia funcionaria em uma cidade tão pequena como Não-Me-Toque.

Mas, com dedicação, o suporte da rede e a confiança dos nossos clientes, conseguimos crescer mês a mês”, conta Rudinei.

“Hoje, além dessa operação, também atuamos em Sarandi outra cidade de pequeno porte, com cerca de 24 mil habitantes e, juntas, as duas unidades já realizam mais de 300 atendimentos por mês.

A Maria Brasileira nos oferece estrutura, mas também liberdade para empreender com autonomia, no nosso ritmo e com profundo conhecimento da realidade local.”

“O Rudinei e a Josiane se tornaram case de sucesso, tanto que hoje a Maria Brasileira tem como meta expandir para cidades com até 50 mil habitantes, especialmente por meio dos multifranqueados, que já representam 50% da rede, sendo que alguns empreendedores têm cinco unidades.

O crescimento constante, aliado ao comprometimento dos franqueados locais, mostra que ainda temos muito espaço para crescer com qualidade e fortalecer nossa atuação onde já temos presença”, finaliza Pitelli.

Fonte: Markable Comunicação