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O mercado do açaí se tornou um dos mais valorizados do País e rede projeta internacionalização em breve
Conhecido como o “ouro roxo” do Brasil, o açaí conquistou o paladar de muitos consumidores.
Seja pela riqueza nutricional ou de sabor, o fruto originário da Amazônia cativou não somente o território nacional como também vem expandindo a sua exportação.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e uma pesquisa da Associação Brasileira do Sorvete, a produção do açaí teve um aumento de 70% e a sua produção está concentrada na maior parte da região norte do País.
O Brasil é o maior produtor mundial do açaí e o estado do Pará responde por 90% da produção, que além de ser enviado para os outros estados do país, também é exportado para países como Estados Unidos, Japão e Austrália.
Em 2023, segundo dados do Ministério da Agricultura, o Brasil exportou mais de 78 toneladas de açaí, sendo desses, 71% oriundos do Pará.
Nos últimos anos, a busca por alimentos mais saudáveis teve um aumento considerável no comportamento dos consumidores.
Segundo uma previsão realizada por uma empresa canadense de pesquisa de mercado, a Technavio, até 2027 o mercado global voltado para saúde e bem-estar deve crescer U$ 452,93 milhões.
No Brasil, o mercado é ainda mais promissor.
Segundo dados do Euromonitor Internacional, esse setor movimentou aproximadamente R$ 100 bilhões em 2021, com uma previsão de crescimento anual de 27% até 2025.
Com os consumidores cada vez mais informados sobre o que estão consumidos, o açaí é uma escolha lógica, isso porque, o fruto é rico em antioxidantes, fibras e ácidos graxos saudáveis, trazendo resultados significativos para a saúde do coração e digestão.
Visando as escolhas mais saudáveis, a sustentabilidade se tornou um tópico primordial no comportamento de consumo.
Dentre diferentes alimentos, o açaí é considerado um alimento usado como um exemplo para os consumidores que querem saber de onde vem e como são cultivados os pratos que estão sendo apreciados.
O açaí, nesse caso, é considerado um modelo de sustentabilidade, isso porque, sua planta cresce naturalmente em florestas tropicais e requer poucos cultivos invasivos.
Isso significa que sua produção não causa desmatamento ou degradação ambiental significativa.
Segundo dados da Pesquisa Setorial Food Service em parceria com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de alimentação, tanto de food service quanto de distribuição e comércio, fechou o ano de 2023 com um crescimento de 19% no faturamento, com R$ 61,959 bilhões, além de um aumento de 12% de unidades que passou de 40.520 para 45.709.
Atualmente, o Brasil é o quinto maior mercado de food service no mundo e o potencial de crescimento permanece graças às novas tendências de alimentação no mercado. Uma dessas tendências, foi a valorização do delivery.
O alcance do delivery no Brasil passou de 80% em 2020 para 89% em 2022 e o número de pessoas que pedem comida uma vez por semana aumentou de 28% para 32% em 2022, conforme a Kantar.
Em 2023, em São Paulo, o açaí entrou no ranking do top 10 alimentos mais pedidos pelo iFood Brasil.
E, com um crescimento de 15% ao ano, seu consumo gera mais de R$ 40 milhões em receita para o país, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), sendo uma fonte de renda para muitos brasileiros.
A versatilidade do açaí é notável, visto que é um alimento que pode ser consumido de diferentes formas.
No Norte, berço da produção do fruto, o açaí é consumido em pratos doces ou salgados, além de sucos.
No Pará, é muito comum encontrar o fruto consumido com farinha de mandioca e tapioca, e em pratos típicos com peixes.
Já na região Sul e Sudeste, o açaí é consumido muitas vezes como um doce.
Geralmente é acompanhado por frutas, e aperitivos como paçoca, leite condensado, leite em pó e bombons.
Para quem planeja investir no setor de alimentação, o mercado do açaí acaba sendo uma opção promissora, visto que é um produto com alto retorno, que tem procura o ano inteiro.
Outro ponto positivo, é que o açaí não é uma mercadoria trabalhosa, pois o preparo acaba sendo rápido e prático.
Além disso, para quem está iniciando no mercado de empreendedorismo, investir em uma unidade de franquia pode acelerar o processo, visto que é uma marca já consolidada no mercado e já possui clientes fixos.
A Di Matteo Açaí é um exemplo de como o açaí é um fruto para colher sucesso.
Fundada em 2020, em Jales, interior de São Paulo, a rede entrou para o mercado de franchising dois anos depois, e já conta com 35 unidades espalhadas pelo Brasil.
Henrique Claudio Machado, fundador da Di Matteo Açaí, é quem está por trás de todo o desenvolvimento e consolidação da marca no mercado de açaíteria.
Ele, que começou a trabalhar aos 16 anos na Prefeitura, no setor de T.I, teve sempre uma “vozinha” o chamando para o mundo do empreendedorismo.
Di Matteo Açaí nasceu na paixão pelo fruto e o setor food de Henrique, que o levou a desenhar todo o projeto, desde zero, até se tornar uma marca importante na cidade, com propósitos e essências definidos.
Isso se traduz ao oferecer um mix de experiência excepcional ao cliente, desde o atendimento até os produtos diferenciados.
A Di Matteo Açaí é conhecida por seus cremes de receitas exclusivas, como o creme de Pistache Premium, marca registrada da rede e idealizada por Henrique e implantada no cardápio desde a inauguração da matriz, em 2020. O creme é o carro-chefe da rede.
O modelo de negócio que a Di Matteo Açaí trabalha é o de loja de rua, que exige uma área de, no mínimo, 50m², e um valor total de investimento inicial de R$ 140 mil (taxa de franquia, capital de giro e instalação).
Atualmente, a rede está concentrada em uma expansão em espiral, partindo da região noroeste do Estado de São Paulo, mas já firmou parcerias com grandes operadores logísticos para levar a marca para várias regiões do país.
Com o aumento da exportação do açaí para outros países, a marca não descarta a possibilidade de internacionalização.
Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF) sobre a Internacionalização das Franquias Brasileiras apontou que as redes nacionais registraram um crescimento de 16% fora do Brasil em 2022 em relação ao ano anterior.
O número de marcas brasileiras no exterior subiu de 183, em 2021, para 213, em 2022.
Entre os principais motivos que levam os empresários brasileiros a investirem em outros países destaca-se a reabertura das atividades econômicas, a busca por novos mercados, a ampliação do faturamento em moedas mais fortes e a mitigação de riscos econômicos.
Só no primeiro semestre de 2024, o estado do Pará exportou 4,2 mil toneladas de açaí, representando um crescimento de 86,92% se comparado ao mesmo período do ano anterior, com o valor de exportação de U$ 15,84 milhões de dólares.
Visando esse crescente número de exportação do fruto para outros países, Henrique Claudio Machado, fundador e CEO da Di Matteo Açaí, não descarta a possibilidade de futuramente investir para a marca estar presente em solo gringo.
“Estamos muito atentos ao crescimento do açaí no mercado internacional nos últimos anos, e é um objetivo, mas ainda não definimos uma data.
Hoje, nosso principal objetivo é o fortalecimento da marca no mercado interno”, explica.
“No momento estamos estudando e entendendo sobre esse mercado de exportação, buscando parcerias, de olho principalmente nos Estados Unidos, como porta de entrada para nossa marca, visto que, esse é o país que mais importa o açaí brasileiro.
Já existem interesses reais e diálogos com alguns empreendedores para levar nossos produtos para mercado internacional, estamos muito otimistas com o momento”, complementa o empresário.
Entre os principais países com atuação de franquias brasileiras, os Estados Unidos permanecem em primeiro lugar, contando com 76 marcas em 2023.
O setor de alimentação aparece em terceiro lugar, com uma expansão de 32 para 36 marcas.
Fonte: Fatos&Ideias Comunicação